///25 de Setembro @ Círculo Católico de Operários do Porto
19h00 - Projecção de Vídeos
LAWINE - BERLIN
Vídeo documental, produzido por Mariana Caló, sobre a primeira apresentação do projecto LAWINE, que teve lugar em Julho do presente ano.
COMMERCIALS FOR A CONCEPT
Considerando que não só produtos, mas também conceitos e ideias necessitam de publicidade, este projecto é focado na produção de anúncios para conceitos. "Commercials for a Concept" são anúncios, mas não para produtos. São anúncios para ideias, conceitos ou sugestões de produtos utópicos. Artistas, videastas e sonoplastas foram convidados para criar clips sobre o tema "Ideias para a Europa". O resultado são 24 anúncios experimentais, que oferecem soluções não convencionais para problemas sociais, pessoais e filosóficos.
"Ideas for Europe - 24 Commercials for a Concept" é um projecto por Graw Böckler. Comissariado pelo 53rd International Short Film Festival Oberhausen 2007. Subsidiado pelo Federal Foreign Office of Germany.
www.commercialforaconcept.com / www.raumfuerprojektion.de
///26 de SETEMBRO - SÁBADO @ Passos Manuel 21h
21hoo
PROJECTO GENTILEZA - Biting song /concerto
Os elementos do Projecto Gentileza partilhavam, enquanto crianças, um sonho recorrente, que remetia a um espaço abstracto de fundo negro, com uma forma giratória no centro, branca massiça ou imaterial e lumínica. Esta paisagem, encerrava em si uma dor grave, ou por vezes, aguda e ácida, invisível. Havia um som contínuo e leitoso, distante, que poder-se-ia tornar incisivo e próximo.
www.myspace.com/projectogentileza
KATHERYNA ZAVOLOKA & LAETITIA MORAIS - Vedana /live act & video
"Vedana" é a peça resultante do trabalho conjunto das artistas. Foca-se na exploração do Elemento Água, conhecimento remoto, através de música experimental e da imagem generativa. A música é produzida, em tempo real, por Zavoloka, transmitindo diferentes qualidades da água e como estas podem ser especificamente traduzidas em som, numa pesquisa interactiva. Frequências baixas como profundidade, o segredo e o mistério, o desconhecido. Pesquisa vocal, de tradição Ucraniana, como a vida da água, fluindo como tecido, clareza e profundidade do som. Ritmos profundos e variáveis, harmonias quentes.
A imagem é composta por Laetitia Morais, exaltando as formas da água. Reagindo e transformando-se de acordo com as frequências capturadas a partir da música de Zavoloka. Para além disso, outros dados visuais são capturados, em tempo real, a partir da internet, como o nível do mar ou o reconhecimento da câmara de formas e movimentos particulares, controlados como complexo 3D. Composições limpas e abstractas, que unificam toda esta informação através da simplicidade do código. A junção de sistemas tecnológicos com materiais naturais e rudes (alta e baixa tecnologia) é um presente interessante neste projeto. Se o espaço estiver disponível para isso, a imagem poderá ser integrada em formas arquitectónicas, alterando a percepção da estrutura.
O principal dispositivo técnico deste projeto é um laptop conectado à internet e à saída de som de Zavoloka; uma fonte de informação de linguagem de programação; uma interface que reage a desenho, impressão ou movimento corporal (desenvolvido com tecnologia de Realidade Aumentada), 2 controladores MIDI e conexões para um ou mais projectores de vídeo;
O resultado é um sistema simbiótico que pode ser autónomo ou executado performativamente. Um momento efêmero que reflete abordagens experimentais sobre objecções conceptuais profundas.
http://www.myspace.com/fractais
http://www.myspace.com/zavoloka
DUB.LICIO.US /djset
De regresso à atmosfera terrestre a nave dublicious leva-nos numa aventura cósmica de Flying Lotus a King Tubby.
Transmissão mediática da devoção ao dub e à música hesitante. Para mastigar e colar de baixo da mesa.
http://www.myspace.com/dublicious
///29 de SETEMBRO - TERÇA-FEIRA @ CAFE AU LAIT
22h00
MARVELLOUS TONE DJ'S /djset
http://www.myspace.com/marvelloustone
///1 de OUTUBRO - QUINTA-FEIRA @ MAUS HÁBITOS
21h00
GUILHERME GARRIDO - This is not my home.It is just a place where I spend my days. /concert
história.minha.canta.nossa.vida.conta.
http://www.myspace.com/guithaguy
DISCOTECA FLAMMING STAR - Sara Violet Paris Moses(For Paul Robeson) /performance
Discoteca Flaming Star é um projeto performativo interdisciplinar e de colaboração, banda e rock em simultâneo, ou melhor, um grupo de pessoas que tocam músicas, entendendo-as como uma resposta pessoal a acontecimentos políticos, sociais e históricos.
Através de transformações conceituais e musicais de / em / em torno das canções, tenta-se criar elementos visuais, cenografias de texto e uma moldura musical, a partir das quais, um dos principais objectivos é o de desafiar a memória do público: movendo-se inesperadamente pelos territórios da memória coletiva e individual. A memória para algo no futuro, para algo que ainda não aconteceu e que talvez nunca acontecerá. Através do velho que não sucedeu, o novo é interrogado.
Cristina Gomez Barrio e Wolfgang Mayer trabalham desde 1998, como fundadores dos Discoteca Flaming Star.
http://www.discotecaflamingstar.com
GRAW BOCKLER & SONOPLASTIA IMPROVISADA em A.B.C. /live act & video
Graw Böckler são Ursula Böckler e Georg Graw. Vivem em Berlim & Colónia, Alemanha. Graw Böckler trabalham enquanto artistas com Filme, Vídeo e Fotografia. Em 2001, fundaram "Raum für Projektion" - um Espaço de Projecção temporário. "Raum für Projektion" tem vindo a publicar vídeo experimental em DVD, desde 2003.
Participarão enquanto artistas no Acepipe Bit Capum.
D.CARMO E A MAGNÍFICA MALETA VERMELHA /Performance
Esclarecimentos sobre o uso e deleite de artigos eróticos e sexuais.
///2 de OUTUBRO - SEXTA FEIRA @ Plano B
23h00 - SALA PALCO
COEX /live act
Projecto de electrónica experimental e performance composto por João Alves e Pedro Moura.
http://www.myspace.com/coexworks
WHAT & QUEIMADELA /djset
Uma viagem transversal por batidas quebradas, baixos profundos, ecos e synths espaciais.
http://www.myspace.com/ultimomtone
http://www.myspace.com/queimadela
MIKY RY /live act
De momento está a preparar o seu próximo lp, que será lançado pela sua Net Label, Substracta.
Co-produção de MARVELLOUS TONE e PISO.
SALA CUBO :
PARANOID DISCO /dj set
////3 de OUTUBRO - SÁBADO @ A Sala
18h00
CONCURSO PÚBLICO DE IDEIAS PARA A REQUALIFICAÇÃO DO CASTELO DE ARRAIOLOS
Por Ana Fernandes, Inês Bartolomeu e Nuno Pedrosa
O chão definiu-se como ponto de partida do projecto, entendido como um fundamento da arquitectura. A primeira apropriação do território estabeleceu-se na manipulação do chão. Olhar o lugar como um processo de sedimentação histórico, sem atribuir aos vestígios de uma época preponderância sobre os de outras. O projecto interage com as memórias do lugar de uma forma que se pretende activa, criando novos pontos de vista, possibilitando outras interpretações. O projecto não se limita a colmatar o que, à luz das intenções para este espaço se afigura como um problema a resolver, mas procura sedimentar um novo tempo, numa relação dialéctica com o património, potenciando temas latentes. Assim, a solução proposta toma o chão como base de trabalho, enquanto um elemento com espessura, com identidade, com potencial para conformar espaço. Da leitura da morfologia do espaço amuralhado retiramos duas abordagens: - a da elevação interior, que prolonga a colina desde o exterior, e se estabelece como um espaço de sacralidade; uma geometria que reitera a génese do lugar e que, simultaneamente, anuncia a igreja como desfecho desta composição espacial; - a da zona do caminho circundante, com cotas mais regularizadas, como área de apropriação facilitada e mais intervencionada ao longo do tempo; entende-se que este cordão de meação entre a muralha e a colina interior detém um carácter de movimento e de acontecimento latente que se pretende desenvolver. A “área de trabalho” do projecto é definida entre a muralha e a colina interior, embora o chão não seja todo manipulado estabelece-se uma estratégia que o define numa unidade. Parte-se de uma série de anéis que interagem entre eles e com o anel exterior (da muralha), “lavrando” este território num movimento contínuo que, iniciado no rombo, culmina no paço. Pelo meio desenha-se o programa, em espaços que vão surgindo nas oscilações das diferentes trajectórias. A cafetaria, os espaços de apoio à entrada, o recinto das ovelhas, o palco e seus apoios, não se identificam como edifícios autónomos, nascem do chão e a ele pertencem; são espaços “roubados” entre flutuações de plataformas. A materialidade desta proposta não se afasta da terra enquanto matéria, pelo contrário, é com a terra que ela se constrói enquanto inerte que se conjuga com o betão.
CANTARIA. UM PASSEIO A MEIAS.
Regina Guimarães fez uma leitura poética do Castelo de Arraiolos, registada por Ana Deus e disponibilizada aos visitantes de Arraiolos e do seu castelo, através de audio-book durante a edição de 2008 do Festival Escrita na paisagem. São cerca de 18 minutos de palavras ditas e cantadas, murmuradas, suspiradas, lembradas, gritadas… O visitante do Castelo pôde ouvi-las sentado na praça, ou enquanto caminhava ao logo das vetustas muralhas, na companhia de Kafka, de António Joaquim Lança e outras mais.
Projecto de
Regina Guimarães
Vozes
Regina Guimarães
Ana Deus
João de Deus Monteiro
Gravação e edição
Quico Serrano
/// 25 DE SETEMBRO A 4 DE OUTUBRO @ Círculo Católico de Operários do Porto
15h00 às 19hoo
ACEPIPE BIP CAPUM
Acepipe Bip Capum apresenta-se como um laboratório de experimentação e pesquisa informal que se alia ao diálogo aberto e à criação realizada em colaboração. Pretende-se que este lugar seja um espaço expositivo em potência, que se propõe à acumulação de experiências desenvolvidas em tempo real e à mutação de recursos propostos pelos artistas participantes. A estratégia do Acepipe Bip Capum passa pelo cruzamento de diferentes metodologias de trabalho, e a união, num mesmo espaço, de artistas que se manifestem com direcções diferentes, mas, que possam hipoteticamente ser complementares. Prevê-se que com esta estrutura construtiva, com base no experimentalismo interdisciplinar, seja possível gerar orgânicas de criação em colectivo interessantes, capacitando a troca de conteúdos e a construção, durante um tempo determinado, de um contexto comum.
Serão convidados a participar neste projecto, artistas que se manifestem em diferentes áreas, nomeadamente nas artes visuais, sonoras e performativas. Procuraremos fazer com que as ideias geradas e propostas pelos demais participantes, sejam entendidas como inicio do processo de questionamento, e que a construção que de aí surja não possua fronteiras definidas, mas, que seja entendia como um fluxo de trabalho continuo. Entenda-se então o Acepipe Bip Capum como um espaço intermédio entre aquilo que poderia ser um atelier aberto e um espaço expositivo receptivo ao desenvolvimento de conceitos em parceria, à reciclagem de conteúdos e construção de vestígios, através da intervenção temporária, a experimentação e o ensaio, onde o público será incluído de uma forma potencialmente participativa, uma vez que não é nossa intenção, com este processo, entreter mas sim juntar pessoas e estimular o debate construtivo.